"Isso é o que eu admiro em você, Korra, a sua disposição de ir aos extremos para conseguir o que quer. Nós dois temos essa qualidade." |
— Tarrlok para Avatar Korra. |
Tarrlok foi o último representante da Tribo da Água do Norte no Conselho da República Unida e também serviu como conselheiro chefe. Ele era um político considerado imparcial e agradável pelo público em geral, mas por trás de portas fechadas, era um homem que tinha uma manipuladora rivalidade de longa data com o conselheiro Tenzin. Tarrlok tentou lutar contra a Revolução Igualitária com a violência em vez da negociação pacífica. Ele estava disposto a ir a extremos para ganhar o conflito contra os igualitários, mesmo que isso significasse a atiçar as chamas de agressão e arriscar a vida de pessoas inocentes.
Tarrlok tentou esconder sua identidade como o filho do infame chefe do crime Yakone, mas as ações do Avatar Korra [2] e sua capacidade única de Dobra de Sangue sem uma lua cheia[3] declarou sua ascendência ao público. Após os Igualitários assumirem o controle de Cidade República, Tarrlok revelou a Korra e Mako que ele era o irmão mais novo de Amon, e que eles compartilharam um passado trágico.[4] Após a derrota final nas mãos do Avatar, Tarrlok e seu irmão fugiram de Cidade República em uma lancha, no entanto, o ex-conselheiro cometeu um assassinato-suicídio para compensar seus erros.[2]
História[]
Primeiros anos[]
Tarrlok nasceu na Tribo do Norte em 133 DG, filho de Yakone, um fugitivo de Cidade República, e sua esposa, tornando-se o irmão mais novo de Noatak por três anos. Juntos, a família viveu em paz dentro da Tribo da Água do Norte. No entanto, à medida que ele crescia, Tarrlok e seu irmão descobriram que eram dobradores de água e Yakone iniciou seu treinamento brutal. Para frustração de seu pai, Tarrlok não era um prodígio como seu irmão e, assim, era frequentemente alvo dos acessos de raiva de Yakone.
Aos sete anos, Tarrlok, junto com Noatak, partiu em uma suposta viagem de caça com seu pai, longe de sua casa, durante a qual Yakone revelou sua verdadeira identidade como o notório ex-chefe do crime da Cidade República e um ex-poderoso dobrador de sangue. A partir desse momento, Yakone incluiu lições na arte do dominação de sangue em todas as luas cheias, com a intenção de moldar seus filhos em dobradores de sangue de alto nível para se vingar do Avatar.
Após quatro anos de treinamento rigoroso, consistindo principalmente em dobrar o sangue de animais sob a lua cheia, Tarrlok e seu irmão aprenderam a usar a técnica ilegal sem a necessidade de uma lua cheia. Eles eram obrigados a praticar constantemente, para descontentamento de Tarrlok, que não tinha o coração frio necessário para manipular animais indefesos contra sua vontade. Determinado a levar seus filhos aos extremos, Yakone eventualmente ordenou que os irmãos se dobrassem mutuamente.
Noatak obedeceu sem hesitação, subjugando Tarrlok a um estado doloroso de submissão. No entanto, quando ordenado a fazer o mesmo com seu irmão, Tarrlok se recusou, afirmando que ter o sangue dominado era horrível. Ele expressou sua falta de desejo de fazer com que alguém passasse pelo mesmo e renunciou às suas habilidades de dominação de sangue diante de seu pai. Enfurecido, Yakone atacou seu filho mais novo, chamando-o de fraco, mas antes que pudesse atacá-lo fisicamente, Noatak interferiu e o subjulgou.
Noatak tentou persuadir Tarrlok a fugir com ele e começar uma nova vida, longe de Yakone e seus planos para eles, mas o irmão mais novo se recusou, não querendo abandonar sua mãe. Noatak o chamou de covarde, executou seu plano improvisado e fugiu para a tempestade de neve; Tarrlok chamando-o em vão. Junto com seu pai, Tarrlok procurou nos arredores da tundra árida por dias em busca de qualquer sinal de seu irmão, mas eventualmente desistiu, presumindo que Noatak havia perecido na tempestade. Após a perda de seu filho mais velho, Yakone parou de buscar vingança contra o Avatar e interrompeu o treinamento de Tarrlok completamente.
Tarrlok acabou se mudando para a Cidade República e, tendo aprendido com os erros de seu pai criminoso, ele subiu no governo, até no fim se tornar o representante da Tribo da Água do Norte no Conselho da República Unida e o presidente desse conselho. Tarrlok conseguiu esconder a verdade sobre sua origem e, por meio de uma política carismática aliada a uma postura firme contra os Igualitários, manobrou-se para tentar assumir o controle da Cidade República, a fim de purificá-la de pessoas como seu pai e tornar-se seu "salvador".
A força-tarefa[]
- Veja também: Força tarefa de Tarrlok
Após descobrir o perigo real representado por Amon, o Conselho da República Unida realizou uma reunião, durante a qual Tarrlok propôs montar uma força-tarefa cuja única missão seria "lutar contra Amon e levá-lo à justiça". Tenzin imediatamente rejeitou essa ideia, afirmando que tal estratégia agressiva apenas pioraria as relações entre dobradores e não-dobradores, e ele alegou que era apenas uma manobra para conceder mais poder a Tarrlok. No entanto, depois de se oferecer para comandar a força-tarefa ele mesmo e apontar estrategicamente que todos os dobradores, até mesmo os amigos e familiares dos outros membros do conselho, estariam em perigo por causa da ameaça dos Igualitários, Tarrlok conseguiu convencer o restante do conselho a aprovar sua ideia, muito para o desgosto de Tenzin.
Mais tarde, Tarrlok interrompeu o jantar de Korra, Tenzin e sua família no Templo do Ar da Ilha. O dobrador de ar enfatizou a falta de respeito demonstrada pelo Conselheiro, mas Tarrlok contra-argumentou afirmando que os dobradores de ar nunca recusam um hóspede faminto, convencendo Tenzin a tolerar sua presença, embora relutantemente. Tarrlok cumprimentou Korra, expressando seu prazer em finalmente conhecê-la. Ele se apresentou como o representante da Tribo da Água do Norte no Conselho e se sentou. Ele foi imediatamente interrogado por Ikki, que perguntou por que ele tinha três rabos de cavalo e cheirava como uma mulher, finalmente declarando-o "estranho", ao que ele respondeu com um olhar de desprezo e uma referência à sua precocidade.
Tarrlok elogiou Korra por sua iniciativa durante o comício dos Igualitários e começou a explicar a ela que a Cidade República estava melhor depois da chegada dela, mas Tenzin o interrompeu, pedindo a Tarrlok para parar com os elogios e revelar a verdadeira razão de sua visita. Para surpresa de Korra e de seu mestre dobrador de ar, ele pediu à Avatar para se juntar à sua força-tarefa para se opor a Amon, pois precisava de alguém "destemido diante do perigo" ao seu lado. No entanto, Korra recusou sua oferta, afirmando que ela havia vindo à Cidade República apenas para aprender dominação de ar. Tarrlok, surpreso com sua resposta, tentou insistir, mas Tenzin o interrompeu, afirmando que Korra já havia tomado sua decisão e ele deveria sair. O Conselheiro assim o fez, mas acrescentou que não havia desistido antes de deixar o templo.
Nos dias seguintes, Tarrlok começou a enviar uma série de presentes cada vez mais extravagantes para Korra, intermediados por um pajem do conselho, a fim de persuadi-la a reconsiderar e convencê-la a aceitar seu convite. Os presentes em si variavam de uma cesta de presentes a um luxuoso Satomóvel; no entanto, a Avatar não mudou de ideia. O Conselheiro decidiu convidar Korra para um baile em sua homenagem na Prefeitura. Durante a festa, Tarrlok levou a Avatar até alguns jornalistas, que começaram a pressioná-la sobre Amon, a revolução dos Igualitários e sua recusa em participar da missão. Korra, irritada com as acusações deles sobre seu recuo e medo de Amon, anunciou finalmente que cooperaria com Tarrlok e sua força-tarefa.
Na Prefeitura da Cidade, Tarrlok explicou a primeira missão para um grupo de dobradores de água e dobradores de terra reunidos, juntamente com Korra: um ataque a um acampamento de treinamento de bloqueadores de chi subterrâneo localizado no porão de uma livraria no bairro dos Dragon Flats. Liderado pelo Conselheiro, o grupo invadiu a loja e começou a lutar. Tarrlok salvou Korra quando ela estava sendo atacada por dois Igualitários, congelando um deles contra a parede. Após derrotar todos os bloqueadores de chi, a força-tarefa os prendeu na presença de jornalistas.
Em uma coletiva de imprensa, Tarrlok anunciou o sucesso da operação e afirmou que Cidade República não tinha nada a temer com ele e a Avatar liderando a força tarefa. Em resposta a pergunta de um repórter sobre o líder deles ainda estar livre, a Avatar desafiou publicamente Amon para um duelo naquela noite na Ilha Memorial de Aang. Mais tarde, quando Korra estava prestes a partir para o local combinado, Tarrlok, acusado por Tenzin de ser o responsável por aquilo, afirmou ter conversado com Korra sobre sua decisão, mas ela já havia tomado sua decisão. Após a partida da Avatar, o Conselheiro informou a Tenzin que estaria vigiando a ilha de perto e que, se algo desse errado, ele tinha uma frota de dirigível da polícias prontos para intervir conforme necessário.[5]
O Torneio de Dominação Profissional[]
Quando Amon ameaçou o Conselho com "consequências graves" caso o Torneio de Dominação Profissional não fosse cancelado, Tarrlok e o restante do Conselho concordaram unanimemente em fechar a Arena de dominação profissional, para grande decepção dos Furões de Fogo. No entanto, quando estava prestes a anunciar a decisão como final, a Chefe Lin Beifong, da Força Policial de Dominação de Metal, entrou na reunião e exigiu que o Conselho mostrasse firmeza. Ela se ofereceu para fornecer segurança adicional durante a partida, desde que o Conselho concordasse em manter a arena aberta. Tarrlok e o restante do Conselho, exceto Tenzin, aceitaram o acordo e o torneio prosseguiu como planejado.[6]
Após o bem-sucedido ataque à Arena de Dominação Profissional pelos Igualitários, Tarrlok convocou rapidamente uma coletiva de imprensa na qual colocou a culpa pela destruição da arena nas mãos de Lin Beifong. Apontando que ela havia falhado em proteger a cidade, ele afirmou que a força policial precisava de uma nova liderança para sobreviver aos tempos difíceis que se aproximavam.[7]
Aumento de influência e traição[]
A renúncia da Chefe Beifong permitiu ao Tarrlok aumentar sua influência por meio da instituição de Saikhan como o novo Chefe de Polícia. Com o término do Torneio de dominação profissional, Tarrlok ofereceu a Korra a oportunidade de se juntar novamente à sua força-tarefa, lembrando-a manipulativamente de que ela ainda não dominara a arte da dobra de ar. Korra recusou veementemente, desconfiada dele e de sua crescente influência sobre a Cidade República. Em resposta, Tarrlok a advertiu que, se ela não mudasse de ideia, deveria ficar fora do caminho dele.
Durante uma fuga da prisão instigada pelos Igualitários, a Equipe Avatar impediu com sucesso que os prisioneiros escapassem. Tarrlok e sua força-tarefa chegaram imediatamente após os Igualitários e os fugitivos serem detidos por Korra e seus amigos. Ele repreendeu a equipe por suas ações aparentemente ilegais e os alertou para parar de interferir.
Na próxima reunião do Conselho, Tarrlok propôs uma lei que estabeleceria um toque de recolher para todos os não-dobradores e proibiria qualquer associação com os Igualitários. A lei foi aprovada com relativa facilidade, já que Tenzin foi o único voto discordante.
Tarrlok lançou uma operação de bandeira falsa que cortou a energia de muitos não-dobradores, o que os irritou, provocando um protesto contra ele e a polícia no bairro de Dragon Flats. Ao chegar, os moradores do bairro imploraram para que Korra detivesse as ações de Tarrlok, lembrando-a de que ela também era a Avatar deles. Korra exigiu que Tarrlok parasse de oprimir os não-dobradores, mas ele se recusou, prendendo Asami sob a acusação de ser não-dobradora fora do horário permitido e filha de um notório Igualitário. Tarrlok prendeu Mako e Bolin por resistência e avisou Korra que, se ela atacasse, se juntaria aos amigos na prisão.
Korra visitou o escritório traidor do Conselheiro naquela mesma noite para ver se havia uma maneira de intimidá-lo para que ele a libertasse seus amigos. Tarrlok lembrou-a de que o que ela estava fazendo era semelhante ao que os Igualitários afirmavam que os dobradores estavam fazendo; usando seus poderes para oprimir os outros. Ele também apontou que ele e Korra eram semelhantes, pois ambos tomavam medidas extremas para conseguir o que queriam. Korra negou a semelhança deles. Tarrlok fez a Korra uma oferta de que se ela "se alinhasse" e "fizesse o que [ele] disse", ele libertaria seus amigos. Percebendo que era por isso que ele os havia prendido, Korra recusou e acusou Tarrlok de ser "tão ruim quanto Amon". Ao ouvir isso, Tarrlok atacou Korra usando sua dobra de água, iniciando um duelo. A batalha foi relativamente equilibrada, até que Tarrlok pareceu ter sido derrotado quando Korra usou a parede de terra atrás da mesa dele para derrubá-lo na sala de reuniões do Conselho, deixando-o sem fonte de água.
Enquanto Korra se preparava para encerrar o duelo com dois jatos de fogo, Tarrlok revelou ser um dobrador de sangue, usando a arte em Korra para evitar sua derrota por suas mãos. Ele usou a habilidade sem a ajuda de uma lua cheia, para surpresa de Korra. Tarrlok respondeu dizendo que havia muitas coisas que ela não sabia sobre ele e, em seguida, atirou Korra no fundo de um carro de polícia e disse a ela que a levariam para um lugar onde nunca a encontrariam.[8]
Queda do poder[]
Tarrlok levou Korra para uma cabana nas montanhas fora da Cidade República e a trancou em uma gaiola de metal no porão. Em uma tentativa de encobrir seus rastros, ele rapidamente voltou para a Prefeitura e envolveu uma bala Igualitária ao redor de uma coluna e espalhou outros "evidências" para fazer parecer que os Igualitários haviam atacado o prédio e capturado a Avatar. Ele também usou uma luva eletrificada para se chocar e fortalecer essa farsa. Após a chegada do Conselheiro Tenzin, Tarrlok contou a ele sobre o "ataque Igualitário" e ordenou a Saikhan que enviasse toda a Força Policial de Dobradores de Metal para procurar Korra.
Após uma incursão em uma instalação secreta Igualitária, Lin Beifong, Tenzin e o resto da Equipe Avatar descobriram que Tarrlok havia mentido sobre o sequestro de Korra pela organização terrorista, então eles seguiram para confrontar o Conselheiro na Prefeitura. Depois de negar as alegações de sequestro de Korra, seu assistente revelou ao grupo que testemunhara Tarrlok capturando a Avatar e trancando-a na parte de trás de um Satomóvel. Tarrlok negou veementemente isso e o repreendeu, mas o assistente revelou que o Conselheiro era um dobrador de sangue. Tenzin e Lin assumiram posturas de combate e mandaram que ele desistisse; sem outras opções, Tarrlok incapacitou todos os seus acusadores com a dobra de sangue e fugiu do local.
Ele voltou para sua cabana e resmungou que seus planos foram arruinados. Korra adivinhou que seu segredo de dobrador de sangue foi descoberto e disse a ele que havia percebido que ele era filho de Yakone. Tarrlok não negou e afirmou que queria ganhar a Cidade República tornando-se o "salvador" dela, ao contrário do submundo criminoso de seu pai. Depois de culpar Korra por sua queda, ele planejava recomeçar em outro lugar e assumir uma nova identidade como seu pai, usando-a como refém. Antes que Tarrlok pudesse sair, ele foi confrontado por Amon, o Tenente, e alguns bloqueadores de chi. O Conselheiro tentou dobrar sangue em todos eles, subjugando todos, exceto Amon. Ele ficou chocado ao ver que Amon foi apenas ligeiramente afetado por sua poderosa dobra. Posteriormente, o líder Igualitário retirou a dobra de Tarrlok e o jogou no fundo de um caminhão.[3]
Revelando o Passado[]
Quatro dias após a tomada da Cidade República pelos Igualitários, Korra e Mako entraram em um sótão no Templo do Ar da Ilha, planejando se esconder lá até que pudessem confrontar Amon, mas encontraram, em vez disso, Tarrlok encarcerado. Ele explicou que era o único prisioneiro na ilha porque era irmão de Amon. Depois que Tarrlok explicou sua infância em grande detalhe, Mako perguntou como ele sabia que Amon era seu irmão, e ele explicou que reconheceu a sensação quando o líder revolucionário retirou sua dobra, percebendo mais tarde que era a habilidade de dobrar sangue de seu irmão. Tarrlok lamentou então que, mesmo que suas intenções fossem puras, ele se tornou exatamente o tipo de pessoa que seu pai queria que ele fosse, e afirmou que Amon era o mesmo. Ele alertou os dois que nunca havia encontrado um dobrador tão forte quanto Amon. Apesar disso, Tarrlok instou Korra e Mako a "dar um fim a essa história triste" e também pediu desculpas sinceras à Avatar por tudo pelo qual a fez passar. Korra sentiu-se compelida a libertar Tarrlok, mas o ex-conselheiro decidiu contra isso, afirmando que Amon não poderia saber que eles conversaram.
Morte[]
Depois que Amon foi revelado como um dobrador, ele libertou Tarrlok de sua prisão no Templo do Ar, e os irmãos escaparam da Cidade República em um barco rápido através do Mar Mo Ce. Juntos novamente, Amon proclamou com alegria que, com os dois reunidos, não havia nada que não pudessem realizar. Quando Tarrlok se referiu a Amon pelo seu verdadeiro nome, Noatak, o irmão mais velho admitiu que quase havia esquecido o som dele. Enquanto Amon navegava, Tarrlok sentou-se na parte de trás do barco e percebeu que estava cheio de equipamentos e armas Igualitárias. Percebendo que a loucura nunca teria fim, ele pegou uma das luvas eletrificadas e a colocou, antes de apontá-la para o tanque de combustível do barco depois de remover a tampa de gasolina. Ele mencionou que tudo seria "igual aos velhos tempos", reiterando uma declaração feita anteriormente por seu irmão. Olhando para frente, Amon derramou uma única lágrima antes que Tarrlok acendesse o tanque de combustível atrás dele, matando-os ambos na explosão resultante.[2]
Personalidade[]
Quando era criança, Tarrlok era uma pessoa de bom coração e generosa, que se importava profundamente com os outros. Enquanto seu pai e irmão mais velho apreciavam suas habilidades de dobrar sangue, Tarrlok não demonstrava prazer nisso, afirmando que nunca quis aplicar a técnica em ninguém.[4]
Ironicamente, em seu desejo de se provar melhor que seu pai, Tarrlok se tornou muito parecido com Yakone em seus últimos anos, obcecado por poder e disposto a fazer o que fosse preciso para adquiri-lo. Embora a maioria do público o percebesse como um homem imparcial e decente, com as melhores intenções para a Cidade da República, Tarrlok se mostrou um elitista ambicioso e manipulador nos bastidores.
Frio e implacável ao buscar seus objetivos, ele não hesitava em usar táticas desleais como agressão e suborno para conseguir o que queria. Além disso, Tenzin e Tarrlok mantinham uma longa rivalidade, raramente concordando sobre o que era melhor para a Cidade da República devido às suas perspectivas distintas. Na verdade, Tarrlok parecia favorecer a subjugação total para lidar com a Revolução Anti-dobra, algo com o qual Tenzin se opunha veementemente. Devido à crença cultivada de que o fracasso de seu pai foi causado por sua obsessão em governar o submundo criminoso da cidade, o conselheiro estava obcecado em governar do topo do poder. Sua obsessão em se tornar o "salvador" da cidade o levou a cometer ações imorais, se não ilegais, como prender pessoas inocentes sob falsas acusações e sequestrar a Avatar Korra.[8]
Após a perda de sua dobra e a realização de que foi seu irmão quem a tirou dele, enquanto estava preso, Tarrlok começou a lamentar os erros do caminho que escolheu. Quando Korra e Mako o descobriram trancado no sótão do templo na Ilha do Templo do Ar, o ex-conselheiro se desculpou sinceramente com Korra por tudo o que ele havia feito a ela, descobrindo que se tornara o monstro vingativo que temia se tornar com o treinamento de seu pai. Em um ato final de expiação, Tarrlok decidiu por fim a vida dele e de seu irmão, Noatak.[2][4]
Habilidades[]
Dobra de Água[]
Tarrlok era um mestre poderoso na arte de dobrar água. Treinado incansavelmente por seu pai na dominação de água, Tarrlok exibia grande proficiência na arte antes de tê-la removida por Amon. Ele demonstrou essa habilidade inúmeras vezes, como em sua utilização habilidosa de grandes correntes de água para derrotar diversos bloqueadores de chi em um esconderijo dos Igualitários, e sua habilidade confiante ao desafiar Korra. Seu estilo de dobra de água permitia que ele atacasse rapidamente, deixando pouco tempo para que seus oponentes reagissem, permitindo que os dominasse facilmente. Suas habilidades foram retratadas de forma mais notável em sua luta com a Avatar, quando Tarrlok habilmente dobrou a grande cachoeira em seu escritório para vários efeitos, como se envolver em uma cúpula de água como escudo contra os jatos de fogo de Korra, enquanto simultaneamente propelindo múltiplos projéteis de gelo a uma velocidade excepcionalmente rápida. Este ataque foi poderoso o suficiente para momentaneamente sobrecarregar a Avatar.
Dominação de Sangue[]
Além de sua proficiência como dobrador de água, Tarrlok era também um habilidoso dobrador de sangue. Como filho do infame criminoso dobrador de sangue Yakone, Tarrlok podia realizar proezas como manipulação corporal. Ele conseguia fazer isso mesmo sem a ajuda da lua cheia, geralmente necessária para esse tipo de dobramento de água.[8] Ele também era capaz de dobrar o sangue de vários oponentes simultaneamente com um grau sinistro de controle, demonstrado quando levitou suas vítimas, as lançou pelo ar, as subjulgou e até as deixou inconscientes. Ele utilizou essas habilidades em várias vítimas, incluindo membros da Equipe Avatar, do Conselho da República Unida e até seu irmão Amon, embora este último tenha conseguido usar seu próprio dobramento de sangue para rapidamente resistir ao controle de Tarrlok.[3]
Outras habilidades[]
Além de sua antiga proficiência no dobramento, Tarrlok era um indivíduo altamente inteligente. Por anos, conseguiu esconder suas habilidades de dobramento de sangue e sua conexão com seu pai, Yakone, ao mesmo tempo em que fabricava uma nova identidade para si mesmo e alcançava a proeminente, pública e igualmente notória posição de conselheiro. Ele exibia grande conhecimento tanto das manobras dos Igualistas quanto de eventos históricos.[5] Tarrlok também era uma pessoa muito persuasiva, frequentemente influenciando as decisões dos outros membros do Conselho para seu ponto de vista e aparecendo como um político popular, de fala mansa e atencioso para o público da Cidade da República. Tarrlok também demonstrou grande habilidade em manipular os outros para fazerem sua vontade, conseguindo alinhar Korra à sua força-tarefa mesmo depois que ela recusou várias vezes.
Família[]
Yakone |
| Esposa de Yakone | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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Noatak |
| Tarrlok |
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Aparições[]
A Lenda de Korra[]
Livro Um: Ar (气)[]
- 104. A Voz na Noite
- 106. E o Vencedor é...
- 107. A Consequência
- 108. Quando os Extremos se Encontram
- 109. Do Passado
- 111. Esqueletos no Armário
- 112. Fim de Jogo
Referências[]
- ↑ Do antigo site oficial do jogo online Welcome to Republic City, originalmente em Nick.com. Link agora quebrado, arquivado em The Lost Lore of Avatar Korra - Tarrlok.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 Fim de Jogo. A Lenda de Korra. Temporada 1. Episódio 12. Nickelodeon. (23 de junho de 2012). Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko (roteiristas) & Joaquim Dos Santos, Ki Hyun Ryu (diretores).
- ↑ 3,0 3,1 3,2 Do Passado. A Lenda de Korra. Temporada 1. Episódio 9. Nickelodeon. (9 de junho de 2012). Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko (roteiristas) & Joaquim Dos Santos, Ki Hyun Ryu (diretores).
- ↑ 4,0 4,1 4,2 Esqueletos no Armário. A Lenda de Korra. Temporada 1. Episódio 11. Nickelodeon. (23 de junho de 2012). Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko (roteiristas) & Joaquim Dos Santos, Ki Hyun Ryu (diretores).
- ↑ 5,0 5,1 A Voz na Noite. A Lenda de Korra. Temporada 1. Episódio 4. Nickelodeon. (28 de abril de 2012). Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko (roteiristas) & Joaquim Dos Santos, Ki Hyun Ryu (diretores).
- ↑ E o Vencedor é.... A Lenda de Korra. Temporada 1. Episódio 6. Nickelodeon. (12 de maio de 2012). Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko (roteiristas) & Joaquim Dos Santos, Ki Hyun Ryu (diretores).
- ↑ A Consequência. A Lenda de Korra. Temporada 1. Episódio 7. Nickelodeon. Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko (roteiristas) & Joaquim Dos Santos, Ki Hyun Ryu (diretores). (19 de maio de 2012).
- ↑ 8,0 8,1 8,2 Quando os Extremos se Encontram. A Lenda de Korra. Temporada 1. Episódio 8. Nickelodeon. (2 de junho de 2012). Michael Dante DiMartino, Bryan Konietzko (roteiristas) & Joaquim Dos Santos, Ki Hyun Ryu (diretores).