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O Genocídio dos Nômades do Ar foi um enorme massacre cometido pela Nação do Fogo em busca de matar o avatar, um dominador de ar. Isso resultou na extinção quase completa dos Nômades do Ar e da fauna que vivia nos templos do Ar com eles. Os únicos sobreviventes foram Aang e Appa.[2] Simultaneamente, a Nação do Fogo atacou também o Reino da Terra e da Tribo da Água.[3]

História[]

Tensões crescentes e ambição de Sozin[]

Os Nômades do Ar eram respeitados por muitos na Nação do Fogo nas décadas anteriores ao genocídio. A filosofia dos Nômades do Ar era tão popular que a nobreza apoiou a construção do Centro de Aprendizado do Fogo e do Ar na Nação do Fogo para compartilhar os ensinamentos e ideais dos Nômades do Ar com as pessoas, o que eventualmente foi endossado pelos quatro templos do ar.[4] No entanto, o Senhor do Fogo Sozin começou a ver os ensinamentos dos Nômades do Ar como uma ameaça à preservação da cultura da Nação do Fogo. Ele se apropriou da construção do centro da nobreza depois que uma seita de Nômades do Ar conhecida como o Vento Orientador tentou sabotar a construção, criticando a prosperidade mundana da nobreza da Nação do Fogo e o dano que ela causava ao esclarecimento espiritual de todas as pessoas.[4]

Sozin passou a ver o Vento Orientador como uma ameaça direta a ele, pois eles eram inerentemente contrários ao conceito de nobreza e riqueza. Ele ficou furioso quando sua irmã, a Princesa Zeisan, anunciou sua intenção de renunciar à sua riqueza e títulos após propor um casamento político com o líder do Vento Orientador, Khandro, também esperando minar o reinado de seu irmão.[5][6] Para contrapor a influência de sua irmã, Sozin iniciou campanhas nacionalistas de propaganda direcionadas aos mais pobres da sociedade. Também houve relatos de membros do Vento Orientador cometendo atos violentos em toda a Nação do Fogo, apesar de seus princípios não violentos, e Khandro suspeitava do envolvimento do governo da Nação do Fogo.[5][6][7] Nas décadas seguintes, Sozin alimentou sentimentos xenófobos e nacionalistas ao ponto em que a outrora tolerante Nação do Fogo se tornou uma nação disposta a invadir as outras nações e cometer atos atrozes contra elas.

O caminho para a guerra[]

O Avatar Roku encontrou seu fim lutando contra um vulcão que entrou em erupção na ilha onde morava. No final da batalha, o vulcão entrou em erupção e Roku respirou os vapores tóxicos. Ele implorou para Sozin, que viera para a ilha ao ver a erupção, para que o ajudasse, mas Sozin percebeu que seus planos não seriam possíveis com a interferência de seu ex-amigo. Sozin deixou Roku morrer e começou o seu desejo de dominação do mundo. Roku morreu junto com seu dragão, Fang. Assim que Roku morreu, e assim, Aang nasceu.

Sozin sabia que o sucessor de Roku nasceria como um Nômade do Ar, e ele planejou o ataque contra eles, possivelmente com a mesma astúcia que lhe permitiu ganhar a Batalha de Han Tui. Ele então esperou o cometa (que mais tarde seria rebatizado de Cometa de Sozin), que chega uma vez a cada 100 anos, a fim de executar seu plano.

Devido à ameaça da guerra que se aproximava, o Conselho de Anciãos disse a Aang sobre sua identidade como o Avatar, quando em circunstâncias normais, o Avatar é informado sobre sua identidade com a idade de dezesseis anos. Gyatso tentou manter o estilo de vida despreocupado de Aang para minimizar este novo encargo colossal e colocado sobre ele, mas os monges decidem separar os dois e enviar Aang ao Templo do Ar do Leste, a fim de continuar seu treinamento. Aang entretanto escuta sobre o plano e incerto sobre o que fazer, ele foge no Appa para o sul, mas é pego por uma forte tempestade. Ele e Appa caem no oceano e começam a afundar, o que obriga o Estado Avatar a intervir. Utilizando tanto Dobra de Ar e de Água, o estado induzido a Aang, congelou os dois. Os salvando da ameaça imediata da tempestade e do iminente assalto de Sozin contra os Nômades do Ar.

Genocídio[]

Corpos de soldados da Nação do Fogo

Apesar de terem sido bem sucedidos em exterminar os Nômades do Ar, a Nação do Fogo teve pesadas baixas no combate.

É incerto como os exércitos da Nação do Fogo conseguiram alcançar os templos dos Nômades do Ar nas áreas muito elevadas das cordilheiras, como Aang afirmou que a única maneira de alcançar um templo do ar é com um bisão voador. Alguns templos, como o Templo do Ar do Leste, parecem ter sofrido mais danos do que outros, ao contrário do ainda relativamente intacto Templo do Ar do Oeste.

Um pequeno número de Nômades do Ar escapou do ataque inicial nos templos e provou ser demasiado difícil para a Nação do Fogo caçá-los. Mudando de táticas, o Senhor do Fogo Sozin removeu relíquias dos templos e montou armadilhas em pequenas residências em montanhas isoladas, dando a estes lugares a aparência de ser habitado por outros Nômades do Ar refugiados. Usando espiões para espalhar rumores sobre essas casas seguras em toda a população do Reino da Terra, Sozin atraiu com sucesso os mestres do ar restante nas mãos dos soldados da Nação do Fogo e os eliminou.

Resultado[]

Imediato[]

Aang e Momo

Aang foi o único sobrevivente do genocídio.

O único dominador de ar conhecido por ter sobrevivido ao massacre foi ironicamente o que a Nação do Fogo procuravam matar em sua busca pela supremacia mundial: O Avatar Aang. Ao fugir do templo antes dos primeiros ataques contra os Nômades do Ar, ele se salvou. No entanto, Aang sentiu-se culpado em fuga e acreditava que ele poderia ter derrotado as forças invasoras da Nação do Fogo contra os Nômades do Ar e salvá-los, foi isso que ele revelou a Katara.

Sozin passou os últimos vinte anos de sua vida à procura de Aang, que por esse tempo tinha sido congelado em um iceberg sob o oceano por vários anos e, finalmente, morreu na idade de 102 anos antes que ele pudesse encontrar Aang. O legado de Sozin ao mundo era uma guerra que tinha começado com este primeiro ataque fatal aos Nômades do Ar e duraria cem anos.

Geral[]

Corpo de Gyatso

O esqueleto de Gyatso está no Templo de Ar do Sul.

O Genocídio dos Nômades do Ar foi seguido eventualmente por uma campanha da propaganda na Nação do Fogo. Em 100 DG, as crianças foram ensinadas que Sozin lutou contra o "exército da Nação do Ar", completamente omitindo o fato de que os Nômades do Ar eram um povo pacífico e não tinham um exército formal. No entanto, esta forma deformada da história foi geralmente considerada correta por cidadãos da Nação do Fogo. As outras nações, entretanto, tinham perdido a maioria de conhecimento sobre os Nômades do Ar, considerando os bisões voadores mitos e velhas lendas. Intelectuais e anciãos eram aqueles que geralmente conheciam a maioria dos nômades do Ar, mas mesmo para eles, a Nação do Ar era uma cultura antiga e praticamente morta. Cem anos após o genocídio, Katara e Sokka libertaram Aang e Appa de seu estado congelado. Mais tarde, Aang soube do destino dos Nômades do Ar. Ele visitou sua antiga casa, o Templo do Ar do Sul, ainda esperançoso que alguns Nômades do Ar tivessem sobrevivido aos ataques, mas ele descobriu inúmeros cadáveres da Nação do Fogo juntamente com o frágil esqueleto de Gyatso. Sua ausência durante o genocídio de seu povo com frequência o atormentava, causando-lhe muitos acessos de vergonha junto com sentimentos de dor insuperável.

No entanto, nem todos os templos de ar foram deixados sozinhos e em ruínas por cem anos; O Templo do Ar do Norte foi redescoberto pelos refugiados do Reino da Terra em torno de 90 DG. Expulsos de suas casas por uma inundação anos antes, eles encontraram o templo abandonado e fez dele o seu novo lar. Seu líder, o Mecânico, modificou fortemente o templo com suas invenções, criando um refúgio seguro para seu povo. Quando Aang finalmente chegou ao Templo do Norte durante sua jornada, o Avatar estava zangado com os novos habitantes pelo que ele via como "vandalizar" a casa de seu povo. No entanto, Aang cedeu depois de ver o espírito de dobrador de Ar de Teo e como os refugiados defenderam sua nova casa contra a Nação do Fogo. Aang afirmou que, assim como o caranguejo eremita que ele viu mais cedo, eles encontraram uma nova "concha" para chamar de lar e permitiram que eles ficassem.

Acólitos do Ar no Templo de Ar do Leste

Em 171 DG, os templos de ar já haviam sido restaurados em sua antiga glória e eram mantidas por acólitos que faziam de seu templo, um lar.

A fim de preservar a cultura dos Nômades do Ar, Avatar Aang fundou os "Acólitos do Ar" em 101 DG. Parte de um grupo internacional de monges e monjas, eles continuam com os ensinamentos, cultura e tradições dos Nômades do Ar através da prática, e restauraram os templos do Ar por 171 DG.

Embora a população dobradora de ar ainda estivesse aleijada além da sustentabilidade, a população começou lentamente a aumentar com o nascimento do filho de Aang e Katara, Tenzin, que por sua vez também tem uma família com três conhecidos mestres de ar: Jinora, Ikki e Meelo. Após os eventos da Convergência Harmônica em 171 DG, a dominação de ar tem ressurgiu em um número de cidadãos não dobradores em todo o mundo.

Aparições[]

Livro Três: Fogo[]

Trívia[]

  • Junto ao corpo do Monge Gyatso, se veem muitos cadáveres de soldados da Nação do Fogo, o que pode significar que apesar de pacíficos, os mestres do Ar eram grandes guerreiros capazes de se defender muito bem.
  • O genocídio foi quase concluído pela bisneta de Sozin, Azula, quando ela matou Aang com um relâmpago durante o Golpe de Ba Sing Se.
  • Após o massacre, Aang encontrou uma ilha habitada por diferentes espécies de bisões voadores e lêmures alados.

Referências[]

  1. O Avatar e o Senhor do Fogo. Avatar: A Lenda de Aang. Temporada 3. Episódio 6. Nickelodeon. (26 de outubro de 2007). Elizabeth Welch Ehasz (roteirista) & Ethan Spaulding (diretor).
  2. Avatar: A Lenda de Aang.
  3. The Lost Scrolls: Water, Section "Introduction", in The Lost Scrolls Collection.
  4. 4,0 4,1 Avatar Legends: The Roleplaying Game. Livro de Regras do Avatar Legends, Versão 1.0, 2022, p. 46.
  5. 5,0 5,1 Avatar Legends: The Roleplaying Game. Livro de Regras do Avatar Legends, Versão 1.0, 2022, p. 48.
  6. 6,0 6,1 Avatar Legends: The Roleplaying Game. Livro de Regras do Avatar Legends, Versão 1.0, 2022, p. 49.
  7. Avatar Legends: The Roleplaying Game. Livro de Regras do Avatar Legends, Versão 1.0, 2022, p. 50.
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