- Este artigo é sobre os dirigíveis fabricados e usados pela Nação do Fogo. Para outros usos semelhantes, veja Dirigível (desambiguação).
Os dirigíveis da Nação do Fogo são enormes naves de guerra projetadas e fabricadas pela Nação do Fogo.[1]
História[]
Após a conclusão da batalha pelo Templo do Ar do Norte, a Nação do Fogo foi capaz de adquirir um balão de ar quente que havia sido perdido pelo Avatar Aang e seus amigos durante a defesa do templo. Apesar de perder a batalha, o Ministro da Guerra Qin, o supervisor do desenvolvimento de armas da Nação do Fogo, proclamou ao recuperar os restos do balão que a derrota era "o portão para muitas vitórias".[2] Seus cientistas fizeram engenharia reversa da tecnologia para produzir mais balões de guerra e pelo menos dezessete versões modificadas, chamadas de dirigíveis.
A revelação de uma frota de dirigíveis garantiu a vitória da Nação do Fogo sobre a força invasora no Dia do Sol Negro.
No Dia do Sol Negro, após o fracasso da invasão à Nação do Fogo, a Nação do Fogo lançou cinco desses dirigíveis semelhantes a zepelins, ao lado de vários balões de guerra, para bombardear os invasores. Apesar disso, toda a força sobreviveu graças a uma rápida parede defensiva que os dobradores de terra formaram. Para seu horror, os dirigíveis não se viraram para bombardear os invasores novamente, mas seguiram em direção à praia onde bombardearam os submarinos que o exército desorganizado havia usado para se infiltrar na Capital da Nação do Fogo, prendendo os invasores no continente da Nação do Fogo. Aang e os outros membros mais jovens do grupo conseguiram fugir no Appa, mas foram forçados a deixar os adultos para trás como prisioneiros de guerra. O pequeno grupo escapou no momento em que o dirigível da Princesa Azula os perseguia. Ela optou por não segui-los, pois o bisão era muito rápido, mas tinha certeza de que eles voltariam.[1]
Ao saber que Zuko foi preso em Rocha Fervente, Azula, Ty Lee e Mai foram para a prisão em um desses dirigíveis. Depois que Sokka e Zuko conseguiram escapar com Suki, Hakoda e Chit Sang, eles assumiram o controle do dirigível de Azula e o usaram para retornar ao Templo do Ar do Oeste.[3]
Após a fuga, Azula liderou uma frota de dirigíveis para atacar o Templo do Ar do Oeste. Os dirigíveis agora apresentavam um canhão capaz de disparar bombas e uma torre de comando. Apesar do ataque, todo o grupo do Avatar conseguiu escapar no Appa enquanto seus aliados fugiram no dirigível que roubaram em Rocha Fervente.[4]
O Rei Fênix Ozai comandou toda a armada de dirigíveis da Nação do Fogo para viajar para a Floresta Wulong durante a chegada do Cometa de Sozin.
Antes da batalha na Floresta Wulong, Zuko revelou ao resto da Equipe Avatar que o Senhor do Fogo Ozai havia encarregado sua armada inteira de queimar o Reino da Terra quando o Cometa de Sozin chegasse. Usando mais de uma dúzia de naves de guerra e os poderes aprimorados concedidos aos dobradores de fogo pelo cometa, esses dirigíveis começaram a incendiar o Reino da Terra. Esses planos foram frustrados, no entanto, quando Toph, Sokka e Suki sequestraram um desses dirigíveis e a jogaram contra o resto da frota. Enquanto isso, Aang usou seus poderes aprimorados para destruir o dirigível pessoal do Rei Fênix Ozai, que era três vezes o tamanho de um dirigível convencional e adornado suntuosamente. Enquanto Aang cuidava de Ozai, Sokka, Suki e Toph continuaram seu progresso, forçando os dirigíveis restantes a colidirem uns com os outros, salvando efetivamente o Reino da Terra.
No geral, apenas dois dirigíveis conhecidos sobreviveram à Guerra dos Cem Anos em condições de funcionamento, o que Suki sequestrou para salvar Sokka e Toph,[5] e o que foi roubado em Rocha Fervente, ambas na posse da Equipe Avatar e de seus aliados.[4] Após a guerra, a Nação do Fogo continuou a operar dirigíveis, usando-os para transportar membros da família real para reuniões em todo o mundo.[6][7]
Design[]
A vista inferior de um dirigível mostra escotilhas usadas para lançar bombas contra alvos terrestres.
Em contraste com os pequenos balões de guerra de dois homens, os dirigíveis da Nação do Fogo são embarcações enormes, comparáveis aos cruzadores da Nação do Fogo em tamanho, composição e complemento de tripulação. A estrutura é feita inteiramente de metal e pode transportar pelo menos cinquenta tripulantes. Essas máquinas de guerra são movidas a ar quente e empregam múltiplos conjuntos de hélices nas laterais de seus cascos para propulsão.[8] Eles são extremamente longos e são adornados com uma cabeça de dragão ornamental para instigar o medo nas forças inimigas. Eles podem carregar dezenas de bombas que são lançadas das escotilhas em seus ventres para destruir alvos terrestres. Os dirigíveis também podem ser armados com canhões rudimentares que lançam essas bombas. Eles também possuem algum tipo de sistema de comunicação, já que havia membros da tripulação dedicados a esta função específica.[9] As passarelas também ficam penduradas na parte inferior do dirigível para que os dobradores de fogo possam disparar projéteis contra as forças aéreas inimigas; por razões de segurança, essas tropas são protegidas com arreios.[10]
Ozai tinha seu próprio dirigível, que era visivelmente maior do que os outros e apresentava uma cabeça de fênix dourada na frente, em vez de uma cabeça de dragão de bronze.
Tripulação[]
Vários engenheiros trabalharam na sala de máquinas de um dirigível.
Os dirigíveis são tripulados por dobradores de fogo para defesa, engenheiros para operação e um capitão do dirigível. Normalmente a tripulação é composta por dobradores de fogo regulares, mas durante a batalha na Floresta Wulong, os dirigíveis eram tripulados por Dobradores de Fogo Imperiais. Cada tripulação padrão também tem um oficial comandante.
Os dirigíveis podem transportar pelo menos cinquenta tripulantes. Aparentemente, os engenheiros desempenham apenas um papel de apoio no abastecimento dos dirigíveis e não sendo fundamentais para seu funcionamento, já que o dirigível sequestrado pelo grupo de Sokka foi capaz de funcionar normalmente depois que seus engenheiros foram despejados com o resto de sua tripulação.[9]
Fraquezas[]
Os dirigíveis podem ser danificados quebrando os rotores que os impulsionam. Além disso, eles são incapazes de acompanhar outros métodos de transporte, como um bisão voador.
Trívia[]
- Os dirigíveis da Nação do Fogo serviram de base para os últimos dirigíveis mais modernos usados, entre outros, pela polícia em Cidade República, assim como pelos Igualitários e as forças armadas do Reino da Terra.
- Esses dirigíveis foram originalmente planejados para serem usados durante um ataque a Ba Sing Se, no entanto, os escritores decidiram que eles seriam mais bem usados para conter a tentativa de invadir a Nação do Fogo.
- Os dirigíveis foram projetados por Bryan Konietzko e Aldina Dias, e posteriormente modelados em 3D por Steve Ziolkowski.[11]
Referências[]
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Veja também[]
- Dirigível Igualitário
- Forças armadas da Nação do Fogo
- Dirigível pessoal de Ozai
- Dirigível da polícia